20 de junho de 2011

Noite das nutrições profundas

Vicente Franz Cecim










Tu não escreves Tu

és o Livro

que se lança em todas as direções nas Regiões Escuras: Agora
oO Círculo
cintilante

que te envolve


E nos limites da Esfera,
se te voltas para te ver Fonte
que se jorra,
vês:

o Outro,

Água que no Centro da Esfera ainda Lá és tu de novo,


murmurando



Tu
és o Livro,

que se lança, Chama

1 de junho de 2011

da transfiguração da Amazônia em Andara e do Manifesto Curau em defesa da região
























O VÔO DO CURAU

ENTREVISTA DE VICENTE FRANZ CECIM
NO SITE DA UNIVERSIDADE LIVRE DE BERLIN/
INSTITUTO LATINO AMERICANO




disso nasce uma delicada Teia de Espelhos e quase insuportável
Tensão: Tensão que só pudesse ser manifestada se Andara se desse em um outro
espaçotempo que não mais o da Literatura instalada ora no Presente, ora no Passado,
ora no Futuro, mesmo quando ela, a Literatura, mescla todos esses modos de tempo
numa só Espessura de Tempo. Espessuras comunicantes. Para Andara, nada disso
resolvia mais: a sua exigência extrema, a exigência que me fazia e continua fazendo,
desde seu início até hoje, é a de uma Abolição de qualquer Espessura. Sob essa
pressão, aonde ela me conduziu aos meus limites, junto com os sem-limites dela, os
sem-limites em que queria se instaurar, explodi para fora e para dentro de mim num
Tempo Verbal que fosse o Único em que Andara pudesse se dar, não se dando, e falar
não se falando, entre o Invisível e o Visível: o Tempo da Hipótese. Sem habitar o
Tempo da Hipótese, na Vida como na Arte, não se entende nada.


FRAGMENTO DA ENTREVISTA