Vicente Franz Cecim
Sempre
adormeces na manhã nascente
teu Carrilhão de Sombras
Ramagens, para onde em dias de Penumbra se inclinam os Teus Olhos
Haveria uma Criança, não há mais
Aquela
que Te fez Aquela mesma
que te Desfará,
por que Nome a chamarás quando esqueceres a Palavra do Verão?
Lentidões. Das mãos, para onde acenar? Memória e Mundo e Pavilhão de Luz que guardas na Fenda da Carne, no teu Bosque
Não importa o que fazes com os Teus dias
Sempre
adormecerás teu Carrilhão de Sombras