20 de setembro de 2011

a Residência entre Clarões está nas cinzas





Vicente Franz Cecim









Agarrado ao teu Tronco,



como não lamentarias a queda dos Frutos?





Perdido de Ti,



como colherias a Semente

no ar



e a semearias nas noites da Fadiga?





Para isso: ouvir

Aquilo que chama na Sombra





Para aquilo, ver

Isso: o Anel de Luz



na noite que mais pede sacrifícios à Aurora dos Destinos


ao passo



mais fiel ao caminho para a casa tombada,   Lá: onde a Curva

no horizonte

oferta a Esfera     ao fechar dos Círculos

´

à Asa murmurante que não pousa





à água de murmúrios dos Teus Olhos