Vicente Franz Cecim
Agarrado ao teu Tronco,
como não lamentarias a queda dos Frutos?
Perdido de Ti,
como colherias a Semente
no ar
e a semearias nas noites da Fadiga?
Para isso: ouvir
Aquilo que chama na Sombra
Para aquilo, ver
Isso: o Anel de Luz
na noite que mais pede sacrifícios à Aurora dos Destinos
ao passo
mais fiel ao caminho para a casa tombada, Lá: onde a Curva
no horizonte
oferta a Esfera ao fechar dos Círculos
´
à Asa murmurante que não pousa
à água de murmúrios dos Teus Olhos