26 de setembro de 2011

H

Vicente Franz Cecim


e





} quando o Silêncio horizontal se disser, te despindo, o Fulgor que És

e tudo em círculos vagando sobre a Esfera vier se Delatar a ti como

Máscara para esmagamentos > a horda escura e a História

e o ir e o ir e o ir dos frutos retornantes às sementes



mas não

o Vir

da Semente ao Fruto que nós chamamos Vida




e




quando na Clareira, Nu

testemunhares o desabrochar da Hera



#


  

Então

} haverá um dia seguinte


E nesse Dia

Manhã do Caminho sem caminhos,

despertando

abrirás a porta da tua casa



e verás



a Constelação Sem Centro




 
Porque o Centro tombou sem rumor toda a Noite para a Terra




Estás outra vez na rua onde passou por ti a Vertigem, a Tua Infância


E agora o Centro

} És Tu

 


Foto Jordy Burch


20 de setembro de 2011

a Residência entre Clarões está nas cinzas





Vicente Franz Cecim









Agarrado ao teu Tronco,



como não lamentarias a queda dos Frutos?





Perdido de Ti,



como colherias a Semente

no ar



e a semearias nas noites da Fadiga?





Para isso: ouvir

Aquilo que chama na Sombra





Para aquilo, ver

Isso: o Anel de Luz



na noite que mais pede sacrifícios à Aurora dos Destinos


ao passo



mais fiel ao caminho para a casa tombada,   Lá: onde a Curva

no horizonte

oferta a Esfera     ao fechar dos Círculos

´

à Asa murmurante que não pousa





à água de murmúrios dos Teus Olhos