há Desesperos circulares, Tu sabes desesperos
como o do animal no Escuro escuro
Girando
contido no Centro que seu giro gera
E a cada giro, Pura
emissão de intensidade busca as margens para Além das margens
E a cada giro, o Não
Escrita de grades: a palavra Dor não é a palavra Sim
Mais um giro, e eis: a Queda
Luz fenecendo
o Centro que des
morona, des
falece em centro Oo
E se esmorece
o Desespero, e se
se apaga: Se sob a pele Negra olhos se ocultam,
na harpa de grades a pausa é breve e não há Música
pois foi escrito no Bosque Sem Ternuras, em nossa Face: Que os olhos que uma vez se
fechem outra vez se abram,
e eles se abrem,
Cílio sem paz se
acende o Desespero
e Testemunha: as Grades permanecem Lá
E se adormece para os Sonos dos Alívios? Sem
remédio Sem
remédio,
porque sonha Grades
ah, tudo oculta em sonhos a Catedral de cinzas
as Margens
o Círculo
e a chave perdida
Animal escuro,
te tornaste o próprio Centro escuro
Tece teus cílios de Hera sagrada
Cintila
nas noites Sonha
com a Alvura
Não sabes que Outro centroO
te Ilumina,
mais Escuro?
há Desesperos circulares, Tu sabes