19 de abril de 2010

perdida Chave dos Mistérios

Vicente Franz Cecim



Sempre



adormeces na manhã nascente

teu Carrilhão de Sombras



Ramagens, para onde em dias de Penumbra se inclinam os Teus Olhos




Haveria uma Criança, não há mais




Aquela


que Te fez Aquela mesma

que te Desfará,
por que Nome a chamarás quando esqueceres a Palavra do Verão?




Lentidões. Das mãos, para onde acenar? Memória e Mundo e Pavilhão de Luz que guardas na Fenda da Carne, no teu Bosque



Não importa o que fazes com os Teus dias



Sempre

adormecerás teu Carrilhão de Sombras